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Transação entre empresa familiar e fundos, só se for de 100%

  • Gustavo Sette
  • 20 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

A vida tem algumas certezas: morte, impostos, e que uma transação entre uma empresa familiar e um fundo de equity vai dar briga. Quando algum cliente aparece enfeitiçado pelo canto da sereia das boutiques de M&A, é hora de explicar que, na prática, a teoria é outra.


A família fundadora e proprietária geralmente não consegue operar com um sócio relevante ou chefe. Por outro lado, os fundos, com seus jovens MBAs frios e focados em números, muitas vezes não respeitam a cultura, as relações e os aparentes amadorismos da empresa familiar.


Além disso, há o conflito de objetivos. O fundo quer alavancar a empresa de todas as formas para sair com lucro em poucos anos. O ideal seria a família vender 100% e continuar como uma família empresária.


Há casos em que essa sociedade faz sentido, como uma forma de sucessão. Não conseguem convencer o fundador a planejar o futuro? O fundo entra, faz o cheque para o fundador sair, e a empresa é conduzida junto com a nova geração.


O caso da Tok&Stok é um exemplo claro, onde a fundadora voltou ao cargo de CEO no ano passado para ser demitida pelo fundo agora.


Quem tem mais a perder: a família que vende ou o fundo que compra?



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