Starbucks traz mais um exemplo de CEO dentro / fora / dentro / fora / dentro...
- Gustavo Sette
- 5 de abr. de 2022
- 1 min de leitura
Um perfil bastante comum no universo das sucessões é o líder que sai, e volta, e sai, e volta, quase que indefinidamente.

Howard Schultz está de volta ao cargo de CEO Starbucks que ele ocupou de 1987 a 2000, depois de 2008 a 2017 e agora, de 2022 até a próxima (não) passagem de bastão.
Não sei se é o caso do Starbucks, mas há casos em que o líder parte e torce, ou até mesmo trabalha para que o novo líder não dê certo e todos implorem pela volta do único que serve para o papel: ele mesmo. Acontece também nos casos em que o dono sai do papel de CEO e vai para o conselho.
Os motivos são compreensíveis: ele fundou, liderou, é um acionista relevante e não se desvinculou de fato da empresa. O brinquedo é dele, ele brinca como quer. Outro bom exemplo é Larry Allison, da Oracle.
Dois públicos que precisam de mentoria em um cenário assim: o CEO "de mercado" que assume o papel desse líder forte e os familiares sucessores, que têm como agravante a crítica, velada ou explícita, à sua capacidade.
Matéria do Wall Street Journal, 28/março.
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