Seu chefe pode ser vago. Você, não.
- Gustavo Sette
- 18 de abr
- 1 min de leitura
Certa vez, um chefe me disse:
“A apresentação pra diretoria precisa ser mais pragmática.”
E eu pensei: mas que diabos isso quer dizer?
Mais slides? Menos? Bullet point seco? Cortar a parte técnica?
Nada estava claro. Mas o prazo estava correndo.
Esse tipo de pedido acontece o tempo todo no mundo corporativo.
Chefes que falam com ar de precisão, mas deixam tudo aberto. Quem executa que lute.
Só que se você só aceita, interpreta do seu jeito e entrega... o erro será seu.
Liderança não é dizer “sim, entendi”. É transformar vontade vaga em compromisso claro.
— “O que você quer dizer com mais pragmática?”
— “Tem alguma estrutura em mente? Algum exemplo?”
— “Faço como aquela apresentação do projeto X?”
— “Ótimo. Posso montar uma versão nesse estilo e te mostrar até quarta. Se funcionar, refinamos juntos.”
Esse é o trabalho de quem executa com maturidade.
Traduzir pedido vago em entrega concreta.
Assumir responsabilidade sem virar bode expiatório.
E se você é sucessor, trabalhando com seu pai…
Sabe que isso vai além da ambiguidade técnica.
Às vezes, o que ele quer nem ele sabe explicar. Mas vai cobrar como se tivesse sido claro.
Você precisa organizar o caos sem bater de frente. Com firmeza. Sem perder a relação.
Eu sei te ajudar com isso. Já ajudei outros como você. E tem método pra fazer isso funcionar.
Se você é executivo ou sucessor e vive recebendo ordens vagas, saiba:
clareza é sua proteção. Coordenação é sua liderança.
Vamos conversar.






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