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  • Gustavo Sette

“Quer trabalhar com papai? Volte daqui a uns anos com um currículo de peso”

Excelente exemplo vindo da índia. Satish Meta, 67 anos, é um dos 100 homens mais ricos do país e aparece na lista dos bilionários da Forbes com uma fortuna de 1,1 bi de dólares.

Ele fundou a indústria farmacêutica Emcure em 1981 na cidade de Pune, perto de Mumbai. A empresa hoje é multinacional, está perto de 1 bi de dólares ano e faz mais da metade da receita no exterior. No Brasil, os indianos atuam em uma joint venture com a Biolab.

Satish teve um casal de filhos: Samit e Namita, e nunca deu moleza a nenhum dos dois. Em entrevista recente à revista Entreprenuer, Namita disse: “Meu pai repetidamente lembrou a mim e a ao meu irmão que precisávamos de uma sólida educação e experiência de trabalho; e somente se ele sentisse que merecemos, entraríamos no negócio”.

Os dois filhos resolveram aceitar o desafio. Samit fez MBA em Wharton, na Pensilvania, e construiu uma carreira como consultor da Ernst & Young. Sua irmã, Namita, fez MBA em Duke, na Carolina do Norte e, também nos EUA, foi executiva da área finaceira das gigantescas Glaxo e Abbott.

Com esses currículos, o pai abriu as portas e os dois irmãos são diretores da companhia, que tem crescido na Índia e nos mercados globais.

Muitas famílias usam a empresa para manter os filhos por perto e, ainda pior, para dar um cargo importante a um herdeiro que não construiu uma carreira relevante fora da família.

Temos nesse caso a sucessão ideal: depois de construir uma carreira relevante, os filhos, com seus pais, ESCOLHERAM atuar na empresa da família.

Espero que essa sabedoria e harmonia estejam presentes no desafio máximo, e próximo a eles: a sucessão.

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