O que fazer quando a CEO da família sofre de demência
- 22 de abr. de 2021
- 1 min de leitura
Interessante artigo na Forbes sobre um caso recente de uma companhia em Buffalo, NY.
A CEO herdou a empresa do marido e, sofrendo de algum tipo de doença mental, deu brecha para um assessor não familiar meter a mão na empresa.

Casos assim são muito comuns: não planejar a sucessão também é uma forma de sucessão, e a empresa e seus herdeiros devem preparar-se para essa modalidade.
Pense como se fosse a sucessão do Papa. Primeiro ele morre, depois um grupo vai escolher um sucessor. Em um processo assim, é comum que o líder no poder vá até idades muito avançadas, o que exige preparação da empresa e dos potenciais sucessores. Não dá para o “contas a pagar” da Igreja depender de um token que só o Papa tem a senha, e os postulantes ao cargo precisam conviver em paz com a possibilidade de esperar por décadas e não ter a vaga.
O artigo traz boas dicas de como empresas podem se preparar para casos assim: acionar um conselho com poderes executivos temporários, recapitalização e um processo para comprar rapidamente a parte com problemas, entre outros.
Note que eu momento algum eu disse que gosto ou aprovo essa forma de conduzir a sucessão, mas meu trabalho é sempre baseado na vida real. Nas famílias empresárias, nem sempre as melhores práticas prevalecem.
Quem quiser saber mais sobre o caso pode encontrar a matéria no site da Forbes.
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