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O que fazer quando a CEO da família sofre de demência

Interessante artigo na Forbes sobre um caso recente de uma companhia em Buffalo, NY.

A CEO herdou a empresa do marido e, sofrendo de algum tipo de doença mental, deu brecha para um assessor não familiar meter a mão na empresa.




Casos assim são muito comuns: não planejar a sucessão também é uma forma de sucessão, e a empresa e seus herdeiros devem preparar-se para essa modalidade.


Pense como se fosse a sucessão do Papa. Primeiro ele morre, depois um grupo vai escolher um sucessor. Em um processo assim, é comum que o líder no poder vá até idades muito avançadas, o que exige preparação da empresa e dos potenciais sucessores. Não dá para o “contas a pagar” da Igreja depender de um token que só o Papa tem a senha, e os postulantes ao cargo precisam conviver em paz com a possibilidade de esperar por décadas e não ter a vaga.


O artigo traz boas dicas de como empresas podem se preparar para casos assim: acionar um conselho com poderes executivos temporários, recapitalização e um processo para comprar rapidamente a parte com problemas, entre outros.


Note que eu momento algum eu disse que gosto ou aprovo essa forma de conduzir a sucessão, mas meu trabalho é sempre baseado na vida real. Nas famílias empresárias, nem sempre as melhores práticas prevalecem.


Quem quiser saber mais sobre o caso pode encontrar a matéria no site da Forbes.

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