Aos 71 anos, um dos mais brilhantes empresários do Brasil parece estar apenas começando. Nessa matéria no Valor Econômico, as intenções de Rubens Ometto ficam muito claras.
Aos fatos:
Acredita em empresa de dono.
Brigou com a família e com o mercado para ficar no poder.
Está longe da aposentadoria. “Estou preparando os sucessores para o futuro, mas um futuro bem distante”.
Lançou esse mês uma biografia chamada “O Inconformista”.
Não passa pela cabeça de Ometto coisas que muitos consultores e acadêmicos defendem: que ele pare de trabalhar, reduza o ritmo, passe o bastão...
Não estamos discutindo certo ou errado e nem riscos futuros, mas sim a autonomia do empresário para decidir o que quer fazer da vida.
E como fica o sucessor mediante uma situação assim?
Herdeiros e sucessores precisam, primeiro, explorar e descobrir suas vontades pessoais e seguir o próprio caminho. Se os desejos passarem pela empresa da família, devem aceitar a realidade e adaptar-se a ela.
Meu trabalho com sucessores passa por essa exploração de desejos e possiblidades, pela análise dos cenários e pela melhor forma de implantar o que foi decidido.
Existe o que está nos artigos e existe a realidade, que é onde eu prefiro focar!