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O erro de Datena: acreditar no personagem

  • Gustavo Sette
  • 8 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Acabo de ler na Folha de S. Paulo que a Band está discutindo o retorno de Datena à emissora após sua frustrante atuação como candidato a prefeito. Datena, um apresentador consagrado com mais de 20 anos de carreira na emissora e um salário expressivo, me lembrou de dois movimentos comuns de carreira que observo no meu trabalho.


O primeiro é o famoso “acreditar no personagem”. Quando uma pessoa alcança sucesso em uma área específica, passa a acreditar que esse sucesso é transferível para qualquer campo. Vejo essa postura muito forte no meu trabalho com sucessores, especialmente filhos de pais que "acreditam no personagem" e se tornam "anestesistas de futuro". O filho quer ser médico, artista, atleta, publicitário? Vem o pai, que venceu na vida montando uma transportadora, e joga uma ducha de água fria em todos os planos que não estejam alinhados com sua própria visão de sucesso.


O segundo ponto é uma curiosa obsessão por “sair da zona de conforto” e se “reinventar”, dois conceitos que enxergo com reserva. Ganhar dinheiro é uma das coisas mais difíceis do mundo, e quem encontrou um caminho deveria se aperfeiçoar nele, em vez de buscar desafios fora de seu domínio.


Se você lida com um chefe assim, que "acredita no personagem" e desacredita qualquer plano que não seja o dele, procure aconselhamentos externos, porque ele dificilmente vai mudar. E se você encontrou algo que te deu dinheiro, aprendizado e realização, JOGUE O SEU JOGO, tome cuidado com o palestrante ou livro que insiste que você precisa sair da zona de conforto a todo momento. Às vezes, o verdadeiro sucesso está em se aprofundar no que você já faz bem, e não em buscar reinvenções sem sentido! 




 
 
 

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