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Modelo de sucessão da Apple é difícil de copiar. Não por ser complexo, mas por causa das pessoas

  • Gustavo Sette
  • 28 de ago. de 2024
  • 1 min de leitura

Só por Steve Jobs, A Apple já é referência em sucessão. O executivo mais endeusado da história passou o cargo ao sucessor natural em um processo tranquilo, sem surpresas. Treze anos depois, o valor de mercado da empresa cresceu mais de dez vezes.


Nesta semana, a Apple anunciou um processo similar para o cargo de CFO. Luca Maestri, 60, deixará a posição no fim do ano para Kevan Parekh, 52, mas continuará na empresa em uma função menor.


Parekh, com mais de 10 anos na Apple, trabalha diretamente com Maestri, e ambos terão a chance de colaborar por mais alguns anos, selando uma sucessão perfeita.


Empresas, familiares ou não, deveriam adotar esse roteiro: anunciar com antecedência que X assumirá o lugar de Y. Assim, times, clientes e o mercado podem trabalhar com ambos juntos. X assume, mas Y permanece por perto, desligando-se aos poucos, enquanto atua como mentor.


A fórmula é simples no papel, mas enfrenta um inimigo poderoso: vaidade, narcisismo e a negação do envelhecimento, muitas vezes confundida com masculinidade. Todo executivo deveria passar o bastão no auge e ajudar seu sucessor, mas esses conceitos são tabu para 90% dos executivos.


A sucessão é, acima de tudo, um processo humano, e falha em 80% dos casos, não por falta de conhecimento, mas pelo temperamento das pessoas envolvidas. Muitos sucessores e executivos com quem trabalho sofrem pela ausência de uma cultura de sucessão sólida como a da Apple. Contudo, o verdadeiro desafio é se destacar no ambiente que você tem, não esperar pelas condições ideais. O cemitério está cheio de executivos que ficaram esperando por elas.




 
 
 

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