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  • Gustavo Sette

Mais um desafio para empresas familiares: os valores de cada geração

Quando a principal revista do mundo fala duas vezes sobre a mesma coisa em menos de um mês, deve ser algo importante.

A The Economist volta ao choque de gerações. A capa dessa semana fala sobre uma tendência mundial, na geração atual, de posições mais socialistas, engajadas.

Segundo a revista, no Ocidente dos anos 80, Reagan + Thatcher + fim da URSS e queda do muro de Berlim não deixaram dúvidas de que o Capitalismo venceu. Foram décadas de trabalhar muito, acumular dinheiro, bens e produzir.

Uma das consequências desse modelo foi criar os filhos mais à distância, compensando alguma culpa com mimos e proteção.

Anos se passaram e essa turma da capa da Veja, hoje com 25 a 30 anos, tem ideias muito diferentes sobre política, desigualdade, riqueza, o desejo de ter versus o de usar, impactos ambientais e, sobretudo, liberdade e tempo.

É mais uma pimenta para as sucessões nas empresas familiares: quem hoje tem de 50 a 70 anos precisa passar a bola para quem tem de 25 a 35, mas cada grupo viveu em um planeta diferente. Tenho visto sinais claros desse conflito.

A pior solução é a geração sênior tentar impor o seu modelo na crachazada. A melhor é encontrar uma visão de futuro em comum, que una as duas gerações. Tirar o foco do conflito, que separa, e transferir para um sonho em comum, que unifica.

Leia a matéria na The Economist:

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