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  • Gustavo Sette

Jovens visionários… com pais conscientes.

A Dinheiro Rural traz belas histórias de sucessões acontecendo com êxito no agronegócio.

O texto exalta o que há em comum entre esses jovens – nasceram em famílias ricas e empreendedoras e resolveram construir uma carreira relevante. Foram estudar, trabalhar, conhecer boas práticas no exterior, enfim, preparar-se para vencer na vida, independente da empresa da família.

O que a matéria não fala, porém, é justamente o aspecto mais singular desses exemplos: os patriarcas dessas famílias deram espaço, deram “pista” para o talento de seus filhos.

Muitas famílias empresárias têm herdeiros capacitados, estudiosos, trabalhadores e apaixonados para manter o legado e provar o seu valor para a família, mas acabam eclipsados por patriarcas inseguros, com dificuldades de encarar a velhice e a mortalidade, resumidos na frase:

“o dia que eu morrer, você vai ter a sua vez”.

Talentos como os que apareceram na matéria não vão esperar, até porque a relutância dos mais velhos os coloca em uma situação desconfortável: precisam torcer para o pai morrer?

A escolha que um empresário pode fazer não é se vai morrer ou não, mas sim se vai dar ao seu empreendimento a chance de planejar a passagem de geração, um toque final de grandeza para uma obra de sucesso.

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