Em sua tradicional edição de previsões para o ano que começa, a revista The Economist dedicou espaço relevante ao tema… Generations.
Após 50 anos de domínio, os chamados baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1964) deixaram de ser maioria na população do ocidente. A geração dominante passa a ser a dos millennials, nascidos de 1981 a 1996, ou seja, em um planeta diferente.
O choque entre essas duas gerações promete. Os millennials são menos politizados, mais pragmáticos e mais liberais, embora não aceitem algumas práticas comuns de seus pais. Têm menos desejos materiais e um pouco mais de consciência e inclusão.
Milhares de empresas familiares estão vivendo essa transição, que também envolve a geração X (nascidos de 1965 a 1980).
A melhor solução para a continuidade dos negócios e das famílias é um processo participativo e inclusivo de planejamento sucessório, cujo foco deve ser a criação de uma visão compartilhada de futuro. Esse é o trabalho que eu mais faço com famílias empresárias.
Um obstáculo óbvio é que, como o próprio artigo diz, os baby-boomers sempre gostaram de mandar – e millennials ligam menos para cara feia.
A sucessão não é uma briga de poder, mas sim a construção de um sonho em comum.