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E a austríaca de 30 anos que (supostamente) renunciou a uma herança de 4,2 bilhões de euros?

  • Gustavo Sette
  • 12 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

Marlene Engelhorn, 30 anos, da família que fundou a Basf, declarou essa semana que não se acha merecedora da herança e defende a tributação de grandes fortunas.

Recebi essa notícia de várias pessoas e gravei um breve comentário, discutindo os possíveis motivos e o que podemos tirar desse caso.

Em resumo:

Como acontece em casos de famílias empresárias, a história não parece estar bem contada, ou completa. Quem trabalha com famílias não pode sair tirando conclusões e julgamentos sem entender o cenário.

Marlene dá um bom exemplo de uma herdeira que, mesmo sendo de uma família rica e famosa, seguiu uma história própria, sem contar nem depender do dinheiro e negócios da família. Ser herdeiro é ter uma EXPECTATIVA de TALVEZ herdar algo um dia.

Em algumas famílias, é normal haver uma rejeição ao dinheiro, pois há casos em que o poder, empresas e riqueza influenciam negativamente as relações (não sei se é o caso, mas acontece).

Discordo da visão dela de que governos devem ficar com a fortuna das famílias. Penso que as famílias devem colocar o dinheiro para trabalhar em causas de seu interesse e que governos não são bons gestores de dinheiro.

Termino com uma reflexão sobre, afinal, quanto de dinheiro uma família precisa para viver bem e se vale a pena comprar brigas, prejudicar a própria saúde para ter muito mais do que o necessário. Há famílias que se acabam em brigas que duram décadas por uma diferença que vai decidir se a família poderá viver mais 1000 ou 2000 anos!

Obrigado a todos que mandaram o artigo e a sugestão da pauta.


 
 
 

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