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  • Gustavo Sette

Demora na sucessão custou bilhões e paz à família Murdoch


Demora na sucessão custou bilhões, tempo e separou a família Murdoch

Rupert Murdoch foi o maior empresário de mídia do mundo. Dono de estúdios, jornais, emissoras, operadoras, tudo e no planeta todo.


Hoje, esse império foi reduzido a um terço, com uma família rompida e desgastada.


Essa perda foi causada por um problema democrático, pois iguala empresários de qualquer tamanho, época ou local: fundadores odeiam planejar sucessão. Encarar a mortalidade? Dividir poder? Tocar em questões sensíveis? Vamos adiar.

Em 1997, um artigo brilhante da revista Vanity Fair alertava: aos 65 anos, é hora de Murdoch planejar o futuro. Mas ele adiou 21 anos e só anunciou o sucessor mês passado, aos 87.

Essa demora, como sempre, teve consequências. Sem acordo entre pai e filhos, a família vendeu a joia da coroa, a 21st Century Fox, perdeu boa parte dos ativos e viu a família rachar. O filho escolhido sucessor havia saído do grupo familiar pois não via um futuro claro, mas teve que voltar.

Os Murdoch estão longe da pobreza e do fracasso, mas também estão longe do poder e da união que tinham 20 anos atrás.

A sucessão é biologicamente inevitável, portanto, a escolha não é entre fazê-la ou não, mas sim entre controlar ou não um processo que, de alguma forma, vai acontecer.

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