A metade do ano de quem trabalha com metas e de quem é vendedor de horas
- Gustavo Sette
- 2 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Uma das minhas maiores batalhas no trabalho com gestores e empresas é a adoção de metas, planejamento e indicadores. Quem está acostumado com elas não imagina a quantidade de empresas que não adotam essas ferramentas.
Mais curioso é ver o executivo que foge das metas. É o mesmo que chega à mentoria com algumas queixas interessantes:
- Meu chefe não é claro comigo.
- Não sei o que fazer para crescer na empresa.
- O ambiente é muito político e o puxa-saquismo impera.
Nas empresas familiares, o problema é ainda maior, pois a presença física e material dos donos torna tudo mais pessoal, subjetivo e político.
A meta é uma ferramenta de proteção da sua carreira, de direcionamento, de tangibilização do que você faz e do que é prioridade. A meta ajuda inclusive a definir o que NÃO fazer. A sua relação com o seu chefe e com seus subordinados muda de patamar quando gira em torno de metas previamente combinadas e negociadas.
Quem começou 2024 com metas claras tem, nesse meio de ano, a oportunidade de fazer um balanço, de redistribuir energia e de gerenciar a relação com o chefe e as próprias expectativas. Já quem não trabalha com metas acaba sendo um vendedor de horas... Recebe um valor mensal pela venda de 200 horas no período e fica dependendo dos ventos que não controla.
Quem não tem metas claras e uma relação clara com o chefe e com a empresa talvez possa assumir esta: ao longo do 2º semestre, criar as condições para terminar o ano pronto para trabalhar com metas. Já orientei vários gestores nessa frente e posso dizer que leva mesmo algum tempo: meses para construir e anos para lapidar.
E você, prefere vender horas ou navegar com bússola e construir uma trajetória baseada em objetivos? A carreira é sua!





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