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  • Gustavo Sette

Quando as visões de pai e filho se chocam, a separação pode ser um caminho saudável

Uma matéria recente aqui em Portugal trouxe à tona a saída de um filho após 20 anos atuando na empresa da família, devido a divergências em relação à visão de futuro.

O caso em si, que não vou comentar, é apenas um exemplo do que acontece com mais frequência do que imaginamos: as gerações junior e sênior muitas vezes discordam sobre o rumo que a empresa deve tomar.


Essas divergências podem surgir de várias formas:

❓ A falta de conversas sobre o futuro devido à falta de ambiente, método ou iniciativa. Nestes casos, o sucessor pode enfrentar dificuldades para se preparar para o futuro ou simplesmente se acomodar.


➡️ Conversas vagas e superficiais, em que a geração mais experiente finge estar aberta a mudanças apenas para acalmar a pressão, mas sem intenção real de alterar o curso.


🔄 Tentativas de diálogo, mas com uma assimetria de conhecimento tão grande entre as gerações que nunca se chega a um acordo.


🚫 Conversas que são bloqueadas pela geração mais velha, que se sente ameaçada e resiste a qualquer mudança, mesmo aquelas que poderiam ser benéficas.


💥 Conversas que são dificultadas pela geração mais jovem, que busca mudanças radicais e questiona tudo o que foi feito anteriormente.


🌍 Conversas que resultam em um plano, mas que ignora o cenário externo e o mercado, pois a família só consegue olhar para si mesma. Isso muitas vezes leva a planos inexequíveis e à busca por culpados.


A pergunta que fica é: em face de tais desafios, será que o sucessor está certo em buscar novos horizontes? 💼🤝

Eco, 02 nov 23



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