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  • Gustavo Sette

Mais uma evidência de que “sucessão planejada” é uma fantasia

Em editorial sábado passado, o Financial Times comenta a dramática questão da sucessão nas empresas de capital aberto.


Um estudo recente calcula uma perda anual de 1 trilhão de dólares causada por problemas sucessórios nas empresas da bolsa americana. O artigo comenta também o malabarismo que CEOs fazem para adiar e sabotar o processo sucessório.


Veja que estamos falando das maiores empresas do mundo, profissionalizadas há décadas, com conselheiros eleitos pelos acionistas, amplamente auditadas, escrutinadas e acesso aos melhores consultores e especialistas do mundo.


Imagine na empresa familiar de dono, com capital fechado e fundadores ocupando o papel de acionistas e executivos, e some a isso a cultura de orgulho e honra que reina nas empresas de origem latina.


Isso reforça minha tese, que alguns clientes dizem ser, ao mesmo tempo, tranquilizadora e assustadora: sucessão planejada é uma fantasia acessível a 10 a 20% das empresas, muito mais em função de uma inclinação diferenciada de quem tem o poder do que qualquer outra coisa.


Reitero aqui meu conselho a quem trabalha em uma empresa familiar: tenha em mente que, provavelmente (e infelizmente), não haverá a sonhada “sucessão planejada”, portanto, como você quer planejar a sua trajetória diante desse cenário?

The science of the successful succession.

Financial Times Weekend, 4/11/23.




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