Começo de outubro já dá para ter uma ideia realista de como vai fechar o seu ano. Listei abaixo algumas abordagens realistas que, na minha experiência e trabalhando com executivos, se encaixam em 80% dos casos.
1) Já bateu a meta ou vai bater fácil: não tripudie, não faça "auto confete" e não permita que o time faça. Isso no longo prazo cobra um preço muito alto e o seu verdadeiro marketing já foi feito, que é entregar resultados. Se o seu chefe estiver preocupado com áreas pares que não vão entregar, é melhor ajudar. Primeiro, porque vai sobrar para você mesmo, então já se antecipe, e segundo, se o bônus do seu chefe não for bom, o seu também não será.
2) Vai bater raspando e com emoção: se o placar estiver muito apertado, mas indicando os 100%, corte o papo fofinho de ser estratégico e vá para o tático e operacional. Faça um plano detalhado com o time e controle a execução. Vá atrás dos recursos e apoios que precisa para chegar lá. Considere que você terá que conciliar o plano com a presença na enxurrada de reuniões e eventos do fim do ano.
3) Não vai bater mas talvez chegue aos 80%: corte a tendência de justificar, culpar, tentar enfeitar ou buscar um milagre. É melhor fazer uma análise realista e avisar AGORA ao seu chefe que o que vai dar para entregar é X%. As reflexões sobre o que deu errado você faz depois, o importante é ter a grandeza de sinalizar logo quanto vai entregar.
4) Vai entregar muito abaixo do esperado: aqui é caso a caso.
Tudo isso tem desdobramentos diferentes nas relações com pares, chefes e subordinados, que também são caso a caso. E tem desdobramentos também nos exercícios de orçamento e planejamento de 2024.
Boa sorte e acredite no tamanho dos seus... Talentos em planejar, executar, comunicar e liderar com clareza, visão e sinceridade.