Abordo o caso de um filho que se deparou com essa situação, questionando se deveria assumir a empresa da família.
Algumas provocações que fiz em uma consulta,pois não é o tipo de caso que eu atuo:
O primeiro passo para a família: olhar o caixa e todas as entradas e saídas de dinheiro, e isso, de preferência, antes do velório.
Ouça as prioridades e interesses de quem assumiu o controle – no caso e em muitos casos, a mãe. Essa figura agora comanda e, muitas vezes, traz grande sensatez e sabedoria.
Reflita sobre a crença de que o próximo CEO precisa ser da família. Como a falta de planejamento é comum, há uma indústria de ótimos profissionais e consultorias especializadas nessa situação.
Para reflexão, o filme dinamarquês "Arven" (2003) aborda essa situação complexa. Sem revelar muito, o protagonista sacrifica sua nova vida para salvar a empresa da família, com consequências pessoais. Salva sim a empresa, mas destrói todo o resto.
Compartilho breves insights nesse vídeo.