top of page
  • Gustavo Sette

Starbucks traz mais um exemplo de CEO dentro / fora / dentro / fora / dentro...

Um perfil bastante comum no universo das sucessões é o líder que sai, e volta, e sai, e volta, quase que indefinidamente.





Howard Schultz está de volta ao cargo de CEO Starbucks que ele ocupou de 1987 a 2000, depois de 2008 a 2017 e agora, de 2022 até a próxima (não) passagem de bastão.


Não sei se é o caso do Starbucks, mas há casos em que o líder parte e torce, ou até mesmo trabalha para que o novo líder não dê certo e todos implorem pela volta do único que serve para o papel: ele mesmo. Acontece também nos casos em que o dono sai do papel de CEO e vai para o conselho.


Os motivos são compreensíveis: ele fundou, liderou, é um acionista relevante e não se desvinculou de fato da empresa. O brinquedo é dele, ele brinca como quer. Outro bom exemplo é Larry Allison, da Oracle.


Dois públicos que precisam de mentoria em um cenário assim: o CEO "de mercado" que assume o papel desse líder forte e os familiares sucessores, que têm como agravante a crítica, velada ou explícita, à sua capacidade.


Matéria do Wall Street Journal, 28/março.

bottom of page